
A ofensiva militar intensifica o terror entre os moradores e gera preocupações sobre uma possível catástrofe humanitária
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
Nesta quinta-feira (08/02), Forças israelenses avançaram no sul da Faixa de Gaza e realizaram bombardeios na cidade de Rafah, aumentando a tensão na região. A região de Rafah abriga metade dos 2,2 milhões de moradores da Faixa de Gaza e foi escolhida como alvo após a retirada forçada dos moradores do Norte, como parte da ofensiva do exército israelense contra o grupo militante Hamas.
Os ataques aéreos e os bombardeios de tanques atingiram áreas no leste de Rafah, gerando terror entre os moradores. Agências humanitárias alertaram para uma possível catástrofe humanitária caso Israel continue avançando na região. Além disso, a situação pode agravar-se na fronteira com o Egito, já que os palestinos não têm para onde ir.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou sua preocupação com a situação, afirmando que a concentração das forças israelenses em Rafah aumentaria ainda mais o pesadelo humanitário já existente, com consequências regionais incalculáveis.
O avanço das forças israelenses ocorre um dia após o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rejeitar uma proposta de cessar-fogo apresentada pelo Hamas. Netanyahu considerou os termos propostos pelo grupo como “delirantes”, incluindo a retirada das tropas israelenses em troca da libertação de reféns.
Netanyahu prometeu continuar lutando, afirmando que a vitória estava próxima. No entanto, a intensificação dos ataques e a rejeição do cessar-fogo aumentam as preocupações sobre a escalada do conflito e os impactos humanitários na região.
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