
Enquanto o Hamas oferece um cessar-fogo de mais de quatro meses, Tel Aviv pondera sobre os termos em meio a pressões internas e externas.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
Nesta quarta-feira (07/02), o Hamas apresentou um plano de trégua que visa interromper os combates em Gaza por um período de quatro meses e meio, condicionado à retirada das tropas de Israel e à libertação de todos os reféns. A oferta surge em resposta a uma proposta mediada pelo Qatar e pelo Egito, que já foi aceita por Israel e pelos Estados Unidos, representando o mais recente esforço diplomático para alcançar uma pausa duradoura nos confrontos.
Tel Aviv ainda não respondeu oficialmente à proposta, mantendo publicamente uma postura favorável à continuação das operações militares até a eliminação completa do grupo terrorista Hamas. A oferta do Hamas prevê três fases de trégua, cada uma com a duração de 45 dias, e inclui a troca de reféns, a retirada das forças israelenses e a reconstrução de Gaza.
O Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, chegou a Israel após encontros com líderes do Qatar e do Egito, os mediadores do acordo. Enquanto isso, Ezzat El-Reshiq, membro do escritório político do Hamas, confirmou a transmissão da proposta via Qatar e Egito para Israel e os EUA, expressando o desejo de interromper a agressão e fornecer alívio e reconstrução para o povo palestino.
Enquanto as negociações continuam, os combates em Gaza persistem, causando mais sofrimento e destruição para a população civil. A esperança por um acordo que ponha fim à guerra é compartilhada por muitos, enquanto os desafios diplomáticos e as pressões internas e externas continuam a moldar o cenário no Oriente Médio.
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