
Acusado de antissemitismo, Lula é declarado persona non grata por Israel
Por Carla Pereira|GNEWSUSA
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, sai em defesa do presidente e ataca o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chamando-o de “fascista“.

Em resposta à comparação feita por Lula entre as mortes na Faixa de Gaza e o Holocausto, o governo israelense declarou o presidente como persona non grata, o que significa que ele não será bem-vindo no país até que retire suas declarações.
Gleisi Hoffmann criticou a decisão de Israel, alegando que ela confirma a “truculência“ de Netanyahu e que o primeiro-ministro israelense “ignora que o Brasil não é mais governado por um fascista como ele”.
A presidente do PT também defendeu as declarações de Lula, afirmando que Netanyahu “não tem autoridade moral nem política para apontar o dedo para ninguém” e que ele deveria se preocupar com a “rejeição que desperta no mundo e em seu próprio país”.
A resposta de Gleisi Hoffmann à declaração de persona non grata de Lula intensifica a tensão entre Brasil e Israel.
Outras reações à declaração de Lula:
O chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, disse que a comparação feita por Lula foi “infeliz” e que o governo brasileiro “não compactua com ela”.
A comunidade judaica no Brasil também condenou as declarações de Lula, considerando-as “antissemitas“.
O presidente Jair Bolsonaro se manifestou sobre o assunto, dizendo que “o Holocausto foi um dos episódios mais tristes da história da humanidade” e que “não se pode comparar nada a ele”.
A polêmica em torno das declarações de Lula sobre o Holocausto e a Faixa de Gaza continua a repercutir no Brasil e no exterior.
Veja também:
Michelle Bolsonaro rebate declaração de Lula que compara Israel aos nazistas
Lula ignora crise na Venezuela e deixa aliados perplexos
Terror Antissemita: Ataques contra Judeus explodem 1200% em 2024
Faça um comentário