
Recompensa de R$ 15 mil por foragido
Por Carla Pereira|GNEWSUSA
No último sábado, 24 de fevereiro, a Polícia Federal (PF) anunciou uma recompensa de R$ 15 mil por informações que levem à captura de cada um dos dois foragidos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.
Fuga audaciosa
Os fugitivos, Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 34 anos, escaparam da penitenciária no dia 14 de fevereiro. A fuga foi audaciosa: os detentos utilizaram o teto da penitenciária e passaram por uma luminária. A falta de funcionamento adequado das câmeras de segurança e diversas lâmpadas apagadas no local facilitaram a ação dos fugitivos.
Incentivo à colaboração
A recompensa total de R$ 30 mil por informações que levem à captura dos dois foragidos visa incentivar a colaboração da população. A verba é federal e as denúncias podem ser feitas pelos seguintes canais:
Disque 181
Telefone: (84) 98132-6057 (também disponível no WhatsApp)
E-mail: disquedenuncia181@defesasocial.rn.gov.br
Perfil dos fugitivos
Os fugitivos, conhecidos como “Tatu” e “Deisinho”, têm ligações com o Comando Vermelho, facção criminosa liderada por Fernandinho Beira-Mar. Eles são originários do Acre e estavam detidos na Penitenciária de Mossoró desde setembro de 2023, após participarem de uma rebelião em Rio Branco, que resultou na morte de cinco detentos.
Buscas e reforço policial
As buscas pelos fugitivos já estão no 11º dia e receberam reforço na região de Baraúna, na divisa entre o Rio Grande do Norte e o Ceará. Na última quinta-feira, a Polícia Federal prendeu três suspeitos de auxiliar a dupla de fugitivosf.
Questionamento nas falhas e na segurança
Durante sua viagem à Etiópia, o presidente Lula comentou sobre o caso, levantando questões sobre o possível relaxamento ou conivência por parte dos agentes em Mossoró. Ele mencionou a necessidade de investigar como os detentos conseguiram cavar um buraco sem serem notados, ironizando ao dizer que quase precisaram contratar uma escavadeira. Lula ressaltou que não pode acusar ninguém sem provas concretas.
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