Sentença de Daniel Alves pode sair em 10 dias; veja possíveis cenários

Durante o julgamento na Espanha, Dani Alves. Foto/ ALBERTO ESTÉVEZ / POOL / AFP.

Nos Bastidores da Justiça, a Expectativa Cresce – Condenação, Atenuantes ou Absolvição?

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

O julgamento de Daniel Alves, acusado de estupro por uma mulher de 23 anos, chegou ao fim após três dias intensos no Tribunal de Barcelona, na Espanha, com a decisão final prevista para ser revelada em 10 dias. O jogador, preso preventivamente há um ano, aguarda ansiosamente o desfecho do caso que tem gerado intensa cobertura midiática.

Resumo dos Três Dias de Julgamento:

O primeiro dia iniciou com a defesa pedindo que Daniel Alves fosse o último a depor. A denunciante, protegida por um biombo, manteve sua versão inicial de acusação, alegando estupro. Amigas e prima da vítima também depuseram, acusando o jogador de apalpar as mulheres na mesma noite.

No segundo dia, amigos e a esposa de Daniel Alves testemunharam, reforçando a ideia de que o jogador estava embriagado na noite do incidente. A defesa busca atenuar a pena, destacando o consumo excessivo de álcool como fator relevante.

O terceiro dia foi marcado pelo depoimento de Daniel Alves, que negou as acusações, alegando que a mulher poderia sair a qualquer momento. Médicos confirmaram a presença do DNA do jogador no material coletado, mas não encontraram lesões na denunciante. Uma psicóloga forense destacou sintomas de estresse pós-traumático na vítima.

Possíveis cenários:

  • Condenação sem atenuantes:

O Ministério Público da Espanha solicitou uma pena de 9 anos de prisão, enquanto a acusação particular propôs a pena máxima de 12 anos para casos de agressão sexual.

Ambas as partes desconsideraram atenuantes, como o consumo de álcool e indenização à vítima.

  • Condenação com atenuantes:
    A defesa alega que Daniel Alves pagou uma indenização de 150 mil euros à vítima, buscando uma redução de até 50% da pena, conforme o código penal espanhol.
    A embriaguez do jogador no incidente é apresentada como atenuante, com a lei espanhola considerando o consumo excessivo de substâncias tóxicas.
  • Absolvição:
    A defesa argumenta a falta de provas materiais de agressão sexual, baseando-se em análises técnicas das evidências coletadas no local e nos vídeos do circuito interno de TV.
    A advogada enfatiza que o relato da denunciante não é válido como prova judicial.

Independentemente do veredito, ambas as partes têm o direito de apresentar recurso, levando o caso à Sala de Apelações do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha. Caso haja apelação desta decisão, a instância final seria o Tribunal Supremo da Espanha. O desfecho iminente promete continuar a suscitar intensa atenção e discussão na esfera jurídica e esportiva.

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