Treinador é acusado de não declarar rendimentos de direitos de imagem e omitir propriedades no exterior
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
O Ministério Público da Espanha está pedindo quase 5 anos de prisão para Carlo Ancelotti por fraude fiscal, alegando que o treinador não declarou rendimentos de seus direitos de imagem no valor de pouco mais de 1 milhão de euros (R$ 5,7 milhões) nos anos de 2014 e 2015. Ancelotti também é acusado de omitir a propriedade de duas propriedades localizadas fora da Espanha.
Segundo as investigações, Ancelotti teria transferido seus direitos de imagem para entidades sem atividade real e domiciliadas fora da Espanha, com o objetivo de evitar o pagamento de impostos sobre esses rendimentos. Essa transferência envolveu a assinatura de contratos com empresas como a Vapia Limited e a Vapia LLP.
O Ministério Público destaca a complexidade da rede de empresas usada por Ancelotti para canalizar os rendimentos dos direitos de imagem, caracterizando-a como uma tentativa de fraude contra a Fazenda Pública espanhola. Essas acusações surgiram poucas horas antes do segundo jogo das oitavas de final da Liga dos Campeões, onde o Real Madrid enfrenta o RB Leipzig.
Ancelotti ainda não se pronunciou publicamente sobre as acusações, mas é esperado que ele defenda sua inocência. O caso agora está nas mãos da justiça espanhola, que decidirá o desfecho dessa controvérsia.
Independentemente do resultado legal, é inegável que Carlo Ancelotti deixou uma marca significativa no futebol mundial como treinador. Seu talento e conquistas são indiscutíveis, mas agora ele enfrenta um desafio que poderá afetar sua reputação e legado.
O caso de Ancelotti serve como um lembrete de que até mesmo as figuras mais proeminentes do esporte não estão imunes às questões legais. Enquanto aguardamos o desenrolar desse processo, o mundo do futebol observa atentamente, refletindo sobre as implicações e consequências dessas acusações para um dos treinadores mais conhecidos e respeitados da atualidade.
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