A imagem foi extraída do twitter Amnesty International Nigeria
Ataques a escolas em Kaduna resultam no sequestro de cerca de 300 estudantes, incluindo menores de 12 Anos
Por Carla Pereira|GNEWSUSA
Na manhã da última quinta-feira (7), cerca de 100 homens armados atacaram o vilarejo de Kuriga, no estado de Kaduna, Nigéria, desencadeando uma crise humanitária ao sequestrarem quase 300 estudantes, incluindo crianças com menos de 12 anos, após cercarem um grupo de alunos e professores, empurrando-os para uma floresta.
Forças de segurança estão empenhadas em resgatar as vítimas, vasculhando extensas áreas florestais que servem como esconderijo para grupos criminosos armados. Segundo informações do subsecretário regional da ONG Coalizão de Ação da Sociedade Civil pela Educação para Todos, Farouk Alhassan, os criminosos, armados e em motocicletas, dispararam tiros durante o ataque, deixando um rastro de caos.
O professor Sani Abdullahi, entre as vítimas cercadas, estima que o grupo inicial levado para a floresta seja de cerca de 700 pessoas. O total de desaparecidos, incluindo aproximadamente 100 crianças com 12 anos ou menos, gera preocupação, e apenas 25 foram encontrados até o momento.
A comunidade internacional expressa repúdio ao incidente. A Anistia Internacional (AI) lançou um apelo urgente às autoridades nigerianas, exigindo o resgate seguro dos alunos e a punição dos supostos agressores. A AI destaca que as escolas deveriam ser locais seguros, instando as autoridades a adotarem medidas imediatas para prevenir futuros ataques e proteger o direito à educação das crianças nigerianas. O trágico episódio evidencia a necessidade de ações eficazes para garantir a segurança nas instituições educacionais e proteger o futuro das gerações.
Amnesty International condemns the appalling abduction of 200 primary and secondary school students and their teachers in #Kuriga Kaduna state. We are calling on the Nigerian authorities to safely rescue the students and hold the suspected perpetrators to account.
— Amnesty International Nigeria (@AmnestyNigeria) March 7, 2024
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