Estado de São Paulo é instruído a reconhecer mortes e fortalecer uso de Câmeras Corporais em Operações Policiais.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
Durante a Operação Castelinho, a Polícia Militar (PM) de São Paulo agiu contra supostos membros do Primeiro Comando da Capital (PCC). A operação foi realizada durante o governo de Geraldo Alckmin (PSB), quando os policiais militares aguardaram no pedágio da rodovia Senador José Ermírio de Moraes, também conhecida como Castelinho, para a abordagem de um ônibus contendo os supostos membros da facção criminosa. Mais de 700 tiros foram disparados pelos policiais.
Segundo a decisão, o Estado de São Paulo deve garantir o registro e envio de imagens de câmeras corporais em operações policiais para órgãos de controle interno e externo e implementar geolocalização em viaturas. A CIDH também determinou que São Paulo estabeleça regras para o afastamento temporário de policiais envolvidos em ações que resultem em mortes de suas funções ostensivas até que seja garantida a possibilidade de retorno, de acordo com comissões internas e a corregedoria.
A Operação Castelinho resultou em um tiroteio de cinco minutos, com um policial ferido, 100 agentes envolvidos e 17 suspeitos no ônibus, dos quais cinco fugiram e o restante foi morto. A operação foi chamada de emboscada pelo Ministério Público, e a investigação apontou que os policiais destruíram as fitas das gravações do circuito de segurança.
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