Parlamentares e profissional da educação se manifestam após vídeo de palestra gerar polêmica.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Parlamentares federais e uma profissional da educação transexual se encontram no centro de uma polêmica após um vídeo viralizar, mostrando uma palestra sobre ideologia de gênero ministrada em uma escola de Várzea Grande, Mato Grosso. No vídeo, a técnica administrativa identificada como Rô Manú da Escola Mercedes de Paula Soda, defendeu a ideia de que a identidade de gênero é uma construção e que as pessoas podem se identificar com gêneros diferentes ao longo de suas vidas.
Vídeo compartilhado na conta do Instagram da deputada federal Amália Barros.@amaliabarros
Contexto da Palestra:
Rô Manú afirmou que foi convidada pela direção da escola para realizar uma palestra educativa sobre o tema, com o objetivo de combater comportamentos preconceituosos e violentos entre as crianças. No entanto, a palestra acabou gerando polêmica e sendo utilizada como pauta política e ideológica.
Reações Políticas:
Os deputados federais Gustavo Gayer (PL-GO) e Amália Barros (PL-MT) expressaram indignação com o conteúdo da palestra, classificando-o como um “absurdo”. Eles planejam solicitar uma moção de repúdio na Comissão de Educação, liderada pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Barros enfatizou sua posição contrária à suposta doutrinação nas escolas e sua determinação em impedir tal prática em Mato Grosso.
Posicionamento da Profissional da Educação:
Rô Manú lamentou que sua fala tenha se tornado objeto de discussões políticas e ideológicas extremistas. Ela esclareceu que sua intenção era apenas educar sobre a diversidade de identidade de gênero e reforçar a gravidade da transfobia e homofobia, destacando que tais comportamentos são equiparados a crimes de racismo e injúria racial.
Resposta da Secretaria Municipal de Educação:
A Secretaria Municipal de Educação de Várzea Grande emitiu uma nota esclarecendo que o incidente foi um “fato isolado” e que não reflete a política educacional do município. Eles enfatizaram o compromisso da administração municipal com a não discriminação com base em raça, cor, credo ou qualquer outra manifestação pública.
Conclusão:
O caso destaca as tensões em torno do debate sobre ideologia de gênero nas escolas, envolvendo políticos, profissionais da educação e autoridades locais. Enquanto alguns veem a discussão como um esforço para promover a inclusão e o respeito à diversidade, outros a consideram uma tentativa de doutrinação ideológica.
Leia mais
Marfrig é condenada a indenizar caminhoneiros por jornadas excessivas
Deputada do PT propõe ensinar na escola que Bolsonaro é genocida; Assista ao vídeo

Faça um comentário