
Embora haja alívio mensal, país sul-americano enfrenta o maior índice anual em mais de 30 anos, destacando desafios econômicos contínuos
Por Ana Raquel | GNEWSUSA
A Argentina testemunhou um declínio na inflação em fevereiro, marcando 13,2%, uma queda notável de 7,4 pontos percentuais em relação aos 20,6% registrados em janeiro. Apesar desse alívio mensal, a preocupação persiste ao observar o índice acumulado nos últimos 12 meses, que atingiu assustadores 276,2%, o maior patamar em mais de três décadas.
Os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos nesta terça-feira (12) mostram uma variação significativa na dinâmica inflacionária. Em fevereiro de 2023, o índice havia subido 6,6% em comparação com janeiro, ressaltando a volatilidade econômica no país.
Os setores que mais contribuíram para a alta dos preços em fevereiro incluíram comunicações (24,7%), transporte (21,6%) e moradia, água, eletricidade, gás e outros combustíveis (20,2%). Esses números refletem os desafios enfrentados em diferentes áreas da economia argentina.
Apesar da desaceleração intermensal destacada pelo Ministério da Economia após a divulgação dos dados, a preocupação persiste com a trajetória ascendente na variação de preços no acumulado em 12 meses. Em fevereiro de 2023, o índice acumulado era de 102,5%, evidenciando um cenário econômico desafiador.
O Ministério da Economia ressalta que a desaceleração teve início após correções nos preços relativos, como a taxa de câmbio oficial, os combustíveis e os produtos de consumo com preços controlados. No entanto, a persistência dos desafios indica a necessidade contínua de medidas econômicas e estratégias para estabilizar a inflação e fortalecer a base econômica argentina.
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