Um brasileiro associado à Yakuza, a máfia japonesa, foi preso em São Paulo no ultimo domingo 10/3). Alexandre Hideaki Miura foi condenado pelo sequestro e assassinato de Harumi Inagaki, um empresário do Japão, em 2001. Inagaki foi agredido, baleado e, em seguida, seu corpo foi colocado em um barril cheio de cimento e jogado em um rio.
Miura e outros três brasileiros, junto com cinco japoneses ligados à Yakuza, foram acusados de se disfarçar de trabalhadores da construção civil para cometer o crime. Em 2022, Miura foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado.
Inagaki, que era dono de casas noturnas e também tinha ligações com a Yakuza, foi morto por vingança devido a desavenças com a organização criminosa. A esposa de Inagaki, Takako Katada, também foi baleada no pescoço pela quadrilha, mas sobreviveu.
Após o crime, Miura e outro brasileiro, Marcelo Yokoyama, fugiram para o Brasil. Como a lei brasileira não permite a extradição de seus cidadãos, as autoridades japonesas enviaram o processo traduzido para o português para que a investigação continuasse no Brasil.
Os dois brasileiros foram presos em 2017, mas conseguiram relaxamento da prisão. No entanto, Marcelo foi novamente preso no mesmo ano após recurso judicial. Alexandre continuou respondendo ao processo em liberdade até ser preso novamente neste fim de semana.
A Yakuza é conhecida por suas regras rígidas de conduta e punições severas para falhas, que vão desde o corte da ponta de um dedo até assassinatos em casos de traição.
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