Declaração de Nikolas Ferreira (PL-MG) sugere fim da pré-candidatura de Guilherme Boulos (Psol-SP) após publicação controversa do MTST.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Uma declaração impactante do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) sinalizou o desfecho da trajetória política de Guilherme Boulos (Psol-SP), após uma postagem polêmica do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto). Na última sexta-feira (29 de março de 2024), o MTST compartilhou uma ilustração mostrando Jesus Cristo crucificado com a inscrição “bandido bom é bandido morto”.
“Obrigado, MTST. Acabaram de sepultar as ambições políticas de Boulos”, expressou Nikolas em sua conta na plataforma X.
No Instagram, Nikolas postou a seguinte declaração: “Este é o grupo de Boulos, protegido do governo Lula e braço de apoio político do PT. No fim das contas, é isso que eles têm a oferecer: desrespeito contra nossa fé no dia mais sagrado para os cristãos”.
Boulos, que já foi um dos principais líderes do MTST, viu sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo ser severamente impactada pela polêmica gerada pela publicação. O post recebeu críticas de políticos e influenciadores de orientação política mais à direita, enquanto algumas vozes da esquerda interpretaram a mensagem como uma crítica social, evocando debates sobre violência policial e discursos associados a diferentes correntes ideológicas.
No dia 19 de março, uma pesquisa do Paraná Pesquisas revelou que o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), lideraria um possível segundo turno contra Boulos. Segundo o levantamento, Nunes alcançaria 46% dos votos, enquanto Boulos receberia 39,1%.
A polêmica teve início com uma postagem do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) na plataforma X, que retratava Jesus Cristo crucificado com a frase “bandido bom é bandido morto”. A repercussão negativa da publicação abriu debates sobre violência policial e divergências ideológicas, dividindo opiniões entre diferentes espectros políticos.
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