PCO enaltece o terrorismo do Hamas como “Método de Luta”

Rui Costa Pimenta, presidente do partido, coloca-se em conflito com legislação nacional, levantando debates sobre a posição do PCO.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

Em um vídeo veiculado no YouTube, o presidente do Partido da Causa Operária (PCO), Rui Costa Pimenta, defendeu abertamente o terrorismo como um “método de luta”, especialmente ao endossar as ações do Hamas. Pimenta proferiu as seguintes palavras:

“Criou-se um misticismo de caráter quase religioso contra o terrorismo. Algo que é muito favorável às forças reacionárias do mundo. O terrorismo é um método de luta, não é um crime, não é uma maldição do inferno. Por exemplo, a resistência francesa. Por que eu a uso de exemplo? Porque é muito famosa, muito badalada e porque ela era comandada por pessoas altamente respeitáveis como, por exemplo, o general De Gaulle. O que era a resistência francesa? Uma organização terrorista. Não sou eu que estou falando, eles mesmos falam. No hino da resistência francesa, o canto dos partisanos, a letra fala o seguinte: ‘esta noite o inimigo conhecerá o preço do sangue e das lágrimas. Subam da mina, desçam da colina, tirem a palha dos fuzis, a metralha, as granadas. Os matadores, com balas e facas, matem rápido. Ei, sabotador, cuidado com a sua carga, dinamite.’ Eu vi o presidente de direita, (Nicolás) Sarkozy, cantando esse hino em uma solenidade. Se perguntasse aos partisanos se eles são terroristas, eles diriam: sim! Por isso não devemos nos deixar levar pelo imperialismo, pela campanha reacionária.”

Desconexão com o Enquadramento Jurídico

Em contraste com a Lei 13.260, promulgada em 2016, que considera o terrorismo como infração no Brasil, as declarações de Pimenta levantam preocupações sobre a posição do PCO em relação a questões de segurança nacional e a conformidade com as leis vigentes.

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