Polícia federal prende suspeitos do assassinato de Marielle Franco na operação “Murder Inc”

Foto/Reprodução.

Figuras políticas de peso e ex-chefe de polícia do Rio de Janeiro detidos em reviravolta chocante

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

Na manhã do último domingo (24), a Operação “Murder Inc.” trouxe à tona novas informações sobre o caso do brutal assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. Três figuras políticas influentes foram detidas: o deputado federal Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa.

Os detidos são suspeitos de terem ordenado o assassinato de Marielle, um crime que chocou o país e gerou comoção nacional. Além disso, a operação investiga a tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves, ampliando a gravidade do caso.

Os presos foram transferidos para a Penitenciária Federal de Brasília. A operação também incluiu 12 mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro, onde são investigados crimes de organização criminosa e obstrução de justiça.

A operação foi antecipada para evitar vazamentos e garantir o sucesso das prisões. As prisões foram autorizadas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, com o aval da Procuradoria-Geral da República. Participaram da ação conjunta a PGR, o Ministério Público do Rio de Janeiro, a Polícia Civil fluminense e a Secretaria Nacional de Políticas Penais.

 O Caso Marielle Franco: Um breve resumo do crime e andamento das investigações

Em 2018, um grave crime chocou o país: a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram assassinados em um atentado. No ano seguinte, surgiram acusações de que Domingos Brazão estava tentando atrapalhar as investigações sobre o caso. Porém, essas acusações foram rejeitadas pela Justiça do Rio de Janeiro. Segundo relatos, uma possível motivação para Domingos ter supostamente ordenado o assassinato de Marielle seria a sua ligação com Marcelo Freixo, atual presidente da Embratur.

Marielle, que era filiada ao Psol, destacava-se por sua defesa de temas relacionados à inclusão social e ao combate às milícias. Antes de se tornar vereadora, ela trabalhou como assessora de gabinete de Freixo, quando este ocupava o cargo de deputado estadual no Rio de Janeiro e presidia a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias.

Domingos Brazão, por sua vez, foi mencionado no relatório final da CPI das Milícias. As investigações sobre o caso avançaram com as delações de Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, ambos presos por envolvimento no assassinato de Marielle. Em 2023, Élcio forneceu detalhes sobre o atentado e sua preparação.

Ronnie Lessa, expulso da Polícia Militar e condenado por ocultação das armas utilizadas no crime, admitiu sua participação no assassinato. Já Élcio confessou ter dirigido o carro utilizado no atentado e apontou a participação de Maxwell Simões Correa, conhecido como Suel, nas mortes de Marielle e Anderson. Vale ressaltar que Élcio também foi expulso da corporação policial em 2015.

O caso teve uma enorme repercussão nacional e internacional, despertando debates sobre segurança pública, violência política e direitos humanos.

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