
Comunidade reage à onda de assassinatos ligados ao tráfico de drogas, paralisando serviços e exigindo ação das autoridades
Por Ana Raquel | GNEWSUSA
A cidade de Rosário, marcada pela crescente violência e pela triste reputação de ser a mais violenta da Argentina, encontra-se em um estado de alerta máximo. Na esteira de uma série de assassinatos brutais, atribuídos a facções do tráfico de drogas, os moradores tomaram as ruas em protesto, exigindo medidas urgentes das autoridades locais.
A semana passada testemunhou um aumento alarmante na violência, com dois taxistas, um motorista de ônibus e um frentista brutalmente assassinados a sangue frio. Em resposta a essa escalada de crimes, trabalhadores de diversos setores decidiram interromper suas atividades, gerando uma paralisação generalizada na cidade. Escolas suspenderam as aulas, ônibus não estão operando e postos de gasolina estão fechados durante a noite. Até mesmo os taxistas, temendo pela própria segurança, limitaram seus serviços ao período diurno.
O desespero e a indignação dos moradores foram expressos em um poderoso panelaço realizado no domingo (10), ecoando pelos bairros da cidade. A Associação dos Magistrados da província de Santa Fe, onde Rosário está situada, emitiu um comunicado pedindo uma pausa completa nas atividades escolares em meio à crescente violência.
Em solidariedade às vítimas e suas famílias, o sindicato de motoristas de Rosário anunciou a suspensão das operações de transporte urbano e interurbano em homenagem aos colegas assassinados. Marcos Iván Daloia, um dos trabalhadores mortos, recebeu homenagens especiais após ter sido fatalmente alvejado enquanto exercia suas funções.
Enquanto a cidade enfrenta essa crise sem precedentes, a população clama por ações decisivas das autoridades para conter a onda de violência e garantir a segurança de todos os residentes de Rosário.
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