Detenções incluem juízes, advogados e policiais
Por Ana Raquel | GNEWSUSA
O Equador está em alerta máximo após a prisão de 14 pessoas ligadas ao crime organizado, incluindo juízes, advogados e policiais, em uma operação coordenada pelo procurador-geral do país sul-americano. As detenções fazem parte de uma investigação em andamento sobre atividades ilegais que visam ajudar criminosos perigosos a escapar da justiça por meio de manobras legais.
Alguns dos indivíduos detidos já estavam sob investigação na chamada operação “Metástase”, que visava desmantelar redes de corrupção e crime organizado. Essa não é a primeira vez que funcionários do judiciário e outros são alvos de operações desse tipo, com detenções ocorrendo em março e dezembro passados.
A situação é ainda mais preocupante devido à onda de violência atribuída a gangues de narcotráfico que assola o país. O presidente Daniel Noboa, que assumiu o cargo em novembro, intensificou os esforços para combater esses grupos, declarando 22 deles como organizações terroristas e afirmando que o Equador está em um estado de guerra contra o crime.
Como parte das medidas para conter a criminalidade, Noboa estendeu o estado de emergência, permitindo a participação das Forças Armadas na luta contra o crime. No entanto, essa medida temporária está prestes a expirar em 8 de abril, levantando questões sobre as próximas etapas no combate à violência e à corrupção no país.
Embora o escritório do procurador-geral não tenha divulgado os nomes completos dos presos ou acusados, as prisões marcam um avanço significativo nas investigações em andamento e enviam um forte sinal de que o Equador está determinado a enfrentar o crime organizado em todas as suas formas, garantindo a segurança e a integridade de seus cidadãos.
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