
Longas esperas, brigas e condições precárias revelam a gravidade da situação nas unidades de atendimento emergencial da capital paulista.
Por Ana Raquel | GNEWSUSA
A cidade de São Paulo enfrenta uma crise severa nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), com pacientes aguardando por horas em meio a um aumento significativo nos casos de gripe, dengue e Covid-19. A situação atingiu um ponto crítico, resultando em lotação extrema e até mesmo confrontos entre pacientes e seguranças em algumas unidades.
Na UPA do Grajaú, Zona Sul da cidade, a revolta se manifestou com tentativas de invasão da sala de espera e brigas entre pacientes e seguranças após horas de espera por atendimento. A cena reflete um cenário mais amplo de frustração e desespero entre os paulistanos em busca de cuidados médicos urgentes.
O prefeito Ricardo Nunes declarou emergência devido à epidemia de dengue, prometendo medidas para ampliar o atendimento. No entanto, a população ainda não viu melhorias práticas. Pacientes relatam esperas excessivas, chegando a dez horas em algumas unidades como o Hospital do Mandaqui, na Zona Norte.
Além das demoras, os pacientes sofrem com condições precárias de higiene e acomodação, com relatos de camas nos corredores e problemas de limpeza. A gestão municipal afirmou que é impossível reduzir o tempo de espera e orientou os cidadãos a procurarem as Unidades Básicas de Saúde como alternativa.
Enquanto isso, a Secretaria Estadual da Saúde defendeu a higienização constante dos banheiros, explicando que o Hospital Mandaqui recebe cerca de 700 pacientes por dia no pronto-socorro, priorizando os casos mais graves para atendimento especializado.
A crise nas UPAs de São Paulo destaca a urgência de medidas efetivas para melhorar o acesso e a qualidade dos serviços de saúde na cidade, diante de uma demanda crescente e condições desafiadoras enfrentadas pela população.
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