Por Schirley Passos|GNEWSUSA
A Justiça do Rio de Janeiro (RJ) formalizou na última segunda-feira (1/4) o pedido de extradição de Daniel Sikkema, ex-marido do galerista americano Brent Sikkema, morto em janeiro deste ano na cidade do Rio de Janeiro. Daniel, que está detido nos Estados Unidos por fraude no passaporte, é acusado de ser o mandante do assassinato de Brent.
O crime ocorreu quando um cubano, supostamente contratado por Daniel, disparou contra Brent. O atirador está em prisão domiciliar. A juíza Tula Correa de Mello marcou uma audiência para o caso de Brent Sikkema no dia 3 de junho e negou o pedido de revogação da prisão preventiva de Daniel no Brasil.
De acordo com a polícia do Rio de Janeiro, após a separação do casal por divergências financeiras, Daniel teria planejado o assassinato de Brent. Ele é acusado de oferecer US$ 200.000 a Alejandro Triana Prevez, outro cubano, para cometer o crime. Prevez confessou ter executado Brent.
O Ministério Público do RJ acusou Daniel e Prevez pelo crime e solicitou a inclusão do nome de Daniel Sikkema na lista de alerta vermelho da Interpol.
A defesa de Brent Sikkema expressou confiança no sistema de justiça, destacando a complexidade do caso e o compromisso em defender sua inocência. Eles acreditam que, com o tempo, o mandado de prisão contra Daniel será revogado.
O advogado de Alejandro Prevez disse que vê com muito bons olhos a decisão da juíza. “Foi uma decisão extremamente acertada, tendo em vista que Daniel tem um mandado de prisão e que ele tem que vir [ao país] para responder à Justiça brasileira. A gente vê até como uma possibilidade de se chegar em possíveis outros articuladores dessa morte”, afirmou Greg Andrade.
Por meio de nota, a defesa de Brent Sikkema reiterou sua confiança no sistema de justiça. Eles entendem que o processo legal é complexo e requer tempo para uma análise completa e justa de todos os fatos e evidências apresentados. Estão plenamente comprometidos em defender os direitos e a inocência de Brent, trabalhando incansavelmente para garantir que todos os elementos e testemunhos sejam considerados de forma criteriosa e objetiva. Confiam que, no devido tempo, a verdade prevalecerá e o mandado de prisão contra Daniel será revogado.
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