Laudo aponta consciência dos atos em caso de envenenamento: Advogada acusada planejou crime

Amanda Partata
Exame de insanidade mental revela que Amanda Partata Mortoza agiu de forma organizada ao oferecer alimentos contaminados, indicando plena consciência de seus atos.
Por Ana Raquel | GNEWSUSA

Um exame de insanidade mental realizado no caso da advogada Amanda Partata Mortoza, acusada de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados, trouxe à tona uma conclusão alarmante: Amanda tinha plena consciência do que estava fazendo. O laudo destacou que a advogada “claramente” agiu de forma organizada e planejada para cometer o crime.

“A periciada (Amanda) era plenamente capaz de se determinar sobre seus atos”, afirma o documento, que também ressalta a presença de características como planejamento e premeditação por parte da acusada. Segundo o laudo, Amanda cuidou para que suas intenções criminosas não fossem descobertas.

O exame foi solicitado pela própria defesa de Amanda e foi aceito pela justiça no início do mês de abril. No entanto, os advogados da acusada ainda não se pronunciaram sobre o resultado.

Realizado pela junta médica do Tribunal de Justiça de Goiás, o exame envolveu entrevistas com Amanda e sua mãe, a fim de compreender o comportamento da advogada desde a infância. Os resultados revelaram que não há evidências de limitações cognitivas, retardo mental ou qualquer doença mental que pudesse justificar os atos de Amanda.

O laudo será anexado ao processo, no qual Amanda continua respondendo pelas acusações de duplo homicídio qualificado e dupla tentativa de homicídio. O caso continua a suscitar debates sobre a complexidade da mente humana e os limites da responsabilidade penal.

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