
Ministro Alexandre de Moraes atende pedido da PGR e solicita que Polícia Federal esclareça possíveis irregularidades relacionadas à apresentação de certificados de vacinação e registros suspeitos.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal (PF) intensifique as investigações relacionadas à possível fraude no cartão de vacinação, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 16 investigados. Atendendo ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Moraes busca esclarecer questões cruciais sobre a conduta dos envolvidos e a veracidade dos registros apresentados.
“É relevante saber se algum certificado de vacinação foi apresentado por Jair Bolsonaro e pelos demais integrantes da comitiva presidencial, quando da entrada e permanência no território norte-americano. Ao menos seria de interesse apurar se havia, à época, norma no local de entrada da comitiva nos EUA impositiva para o ingresso no país da apresentação do certificado de vacina de todo estrangeiro, mesmo que detentor de passaporte e visto diplomático”, disse Gonet.
A solicitação da PGR, encabeçada por Paulo Gonet, foi motivada pela análise de um relatório da PF, que sugeria a participação dos investigados em crimes como associação criminosa e inserção de dados falsos em sistemas de informação. Agora, o foco da investigação está na averiguação se o ex-presidente Bolsonaro e membros de sua comitiva apresentaram certificados de vacinação ao ingressarem nos Estados Unidos, e se havia normas vigentes que exigiam tal comprovação, mesmo para portadores de passaporte e visto diplomático.
Além disso, Moraes ordenou que a PF aprofunde a investigação sobre a veracidade dos registros de vacinação em nome dos familiares do deputado Gutemberg Reis de Oliveira (MDB-RJ), bem como que apresente os resultados da quebra de sigilo do celular do mesmo.
O ministro também solicitou a inclusão nos autos dos laudos periciais de todos os aparelhos eletrônicos apreendidos, incluindo os pertencentes ao ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, e sua esposa, Gabriela Cid.
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