O Futuro da defesa marinha: a ascensão dos drones submarinos

Austrália e EUA revelam novos drones submarinos Batizados de Ghost Shark e Manta Ray
Ghost Shark e Manta Ray lideram a próxima geração de veículos não tripulados que podem transformar a guerra submarina e redefinir o equilíbrio de poder no Pacífico.
Por Ana Raquel |GNEWSUSA

No horizonte da defesa marítima, uma revolução está se desenrolando, impulsionada pela tecnologia dos drones submarinos. Batizados de Ghost Shark e Manta Ray, esses protótipos representam uma nova era na guerra submarina, prometendo exercer poder enquanto minimizam os perigos para a vida humana.

Os Ghost Shark e Manta Ray, desenvolvidos pela Austrália e pelos Estados Unidos, respectivamente, têm atraído a atenção dos especialistas, que os veem como o futuro da defesa naval no Pacífico. Com capacidades autônomas avançadas, esses veículos não tripulados, também conhecidos como UUVs, estão destinados a transformar as estratégias militares no meio submarino.

Enquanto os drones aéreos já são comuns no campo de batalha, sua contraparte subaquática representa um novo domínio de operação. O uso de drones na guerra aérea tornou-se rotineiro, mas agora, com os Ghost Shark e Manta Ray, os países estão dando um passo adiante, aplicando essa tecnologia ao ambiente submarino.

Ghost Shark e Manta Ray, os novos aliados da defesa marinha.

Os conflitos recentes, como a invasão da Ucrânia pela Rússia, destacaram a importância dos drones militares. Kiev utilizou com sucesso drones navais de superfície contra a Frota do Mar Negro da Rússia, demonstrando o potencial dessas tecnologias em desafiar até mesmo as maiores potências navais.

No entanto, os desafios de comunicação submarina são significativos. Diferentemente dos drones aéreos e de superfície, os drones submarinos enfrentam obstáculos únicos, como perda de dados devido a variáveis como temperatura da água, salinidade e profundidade. Superar esses desafios é crucial para maximizar o potencial dos Ghost Shark e Manta Ray.

Apesar desses obstáculos, os avanços estão sendo rápidos. O Ghost Shark, desenvolvido pela Austrália, já está em fase de teste, com previsão de entrega dos primeiros modelos de produção até o final do próximo ano. Seus criadores destacam sua capacidade de se tornar invisível em uma guerra submarina autônoma de longo alcance, conduzindo inteligência persistente, vigilância, reconhecimento e ataque.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, o Manta Ray da Northrop Grumman está em desenvolvimento, com ênfase em sua modularidade e capacidade de trocar cargas úteis dependendo da missão. Esses avanços prometem redefinir não apenas as estratégias militares, mas também o equilíbrio de poder no Pacífico e além.

O futuro da defesa marinha está sendo moldado por esses drones submarinos, que representam um salto significativo na tecnologia militar e na capacidade de projeção de poder dos países costeiros. À medida que esses protótipos avançam para a produção em larga escala, o cenário geopolítico global está destinado a mudar, com implicações que reverberarão por décadas.

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