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A resolução do CNPCP e seus impactos na prática religiosa nos presídios
Por Carla Pereira/GNEWSUSA
A recente resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), vinculado ao Ministério da Justiça, provocou polêmica ao recomendar alterações nas práticas religiosas em presídios visando preservar a liberdade religiosa. A medida, publicada no Diário Oficial da União em 29 de abril, inclui textos de caráter ambíguo, cuja interpretação pode desfavorecer principalmente os cristãos na prática do evangelismo nas unidades prisionais.

Um ponto de controvérsia é a proibição do proselitismo religioso e de qualquer forma de discriminação, estigmatização e racismo religioso, o que pode impactar diretamente a maneira como os evangélicos realizam atividades de evangelização e expressam sua fé. Além disso, a restrição à comercialização de itens religiosos e contribuições financeiras levanta dúvidas sobre a prática do dízimo, uma contribuição essencial para muitas vertentes do Cristianismo.
Outro aspecto discutido é a questão da prática de jejuns, que, embora seja uma crença importante para os cristãos, pode ser interpretada como um risco à saúde dos detentos. A resolução destaca a necessidade de respeitar os rituais, orações e dietas religiosas desde que não comprometam a segurança e a saúde das pessoas envolvidas, o que gera debates sobre a interpretação e aplicação dessas diretrizes no ambiente prisional.
Uma questão adicional que tem sido levantada é a possibilidade de a prática do batismo nas águas estar em desacordo com algum aspecto da Resolução.
Essas e outras questões têm causado um grande alvoroço e várias especulações no meio cristão e principalmente entre os parlamentares da bancada evangélica no Congresso.
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