Trump promete repatriar jornalista detido na Rússia se ganhar as eleições

Ex-presidente afirma que garantirá a libertação de Evan Gershkovich, mas Moscou nega qualquer acordo

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou na última quinta-feira (23) que, se for reeleito nas eleições presidenciais de novembro, irá assegurar a rápida repatriação do jornalista americano Evan Gershkovich, atualmente detido na Rússia. Apesar das afirmações do candidato republicano, autoridades russas negaram qualquer discussão sobre o assunto com Trump.

Trump, conhecido por sua admiração pelo presidente russo Vladimir Putin e por questionar o apoio militar dos EUA à Ucrânia, sugeriu que Putin interviria no caso de Gershkovich. “Evan Gershkovich, o repórter do The Wall Street Journal que foi detido pela Rússia, será libertado quase que imediatamente após as eleições, mas definitivamente antes de eu assumir o cargo”, escreveu Trump na sua própria rede social, a Truth Social. “Ele estará EM CASA, SEGURO E COM SUA FAMÍLIA” destacou.

O ex-presidente afirmou que os Estados Unidos não pagarão nada pela repatriação, possivelmente em referência a um acordo anterior realizado pelo governo Biden para libertar americanos detidos no Irã.

No entanto, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, negou qualquer contato com Trump sobre o assunto, acrescentando que questões relacionadas a pessoas detidas devem ser tratadas com total sigilo para garantir eficácia.

Gershkovich, de 32 anos, está detido na prisão de Lefortovo, em Moscou, há mais de um ano, após ser preso durante uma viagem de trabalho à Rússia. Ele é o primeiro jornalista ocidental desde a era soviética a ser detido por Moscou sob acusações de espionagem, as quais foram veementemente negadas pelo profissional, pelo The Washington Post e pelo governo Biden.

Leia mais 

Equipe econômica de Paulo Guedes contesta dados de Haddad em audiência pública

Suprema corte dos EUA mantém mapa eleitoral da Carolina do Sul; democratas protestam

Família de Olivia faz apelo a comunidade de Boston nos Estados Unidos 

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será publicado.


*