Avião de R$ 2,2 milhões incendiado após apreensão no Pará

Avião de R$ 2,2 milhões incendiado após apreensão pela PF em Itaituba, PA.
Suspeita é que o incêndio foi causado por organização criminosa para eliminar provas, diz PF
Por Ana Raquel |GNEWSUSA

Um avião bimotor, avaliado em R$ 2,2 milhões, foi incendiado após ser apreendido pela Polícia Federal (PF) e pela Polícia Militar (PM) no aeroporto de um garimpo em Itaituba, sudeste do Pará. O caso foi confirmado neste sábado pela PF, que detalhou a operação e as circunstâncias do incêndio.

A apreensão ocorreu após os agentes militares receberem uma denúncia de que um avião com drogas pousaria no garimpo de Creporizão, distrito de Itaituba, localizado a cerca de 10 horas de distância do centro do município por estrada. A aeronave, modelo Beech Aircraft, vinha de Balsas (MA) e fez paradas em Confresa (MT) e em Novo Progresso (PA).

Durante a revista ao avião, os policiais não encontraram drogas, mas localizaram galões de diesel e gasolina. Segundo os agentes federais, o piloto principal estava com certificado vencido desde 2020 e não tinha permissão para pilotar. Ele e o copiloto operavam o avião sem plano de voo e já tinham sido presos anteriormente por tráfico de drogas, crime pelo qual ainda respondem na Justiça.

Diante dessas irregularidades, os dois homens foram autuados por expor a segurança do transporte aéreo a perigo e por adulterar o sinal identificador de veículo automotor. Eles foram encaminhados ao Posto Avançado da PF em Itaituba e, após a confirmação da prisão pela Justiça, foram levados à Unidade de Custódia e Reinserção da cidade.

A PF relatou que o incêndio começou após a prisão dos pilotos e que a causa ainda é desconhecida. No entanto, a principal suspeita é de que os pilotos façam parte de uma organização criminosa que decidiu incendiar a aeronave para eliminar provas. “A suspeita é de que os pilotos fazem parte de uma organização criminosa, que decidiu incendiar a aeronave para eliminar provas”, detalhou a corporação.

 

Para investigar o incêndio, uma equipe da PF foi enviada ao local para periciar os destroços do avião e coletar informações que possam levar aos responsáveis pelo crime. A situação tem levantado preocupações sobre a segurança e as operações ilegais em áreas de garimpo na região, destacando a necessidade de ações contínuas de fiscalização e combate ao crime organizado.

A ação policial e o subsequente incêndio do avião chamaram atenção para a complexa rede de atividades ilegais que ocorrem na região amazônica, envolvendo tráfico de drogas e mineração ilegal. A investigação está em andamento, e a PF continua a buscar evidências e responsáveis para esclarecer completamente o caso.

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