
Ministério público federal busca soluções urgentes para imigrantes retidos em terminal
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Na terça-feira, 11 de junho, agentes do Ministério Público Federal (MPF) realizaram uma visita ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, onde identificaram cerca de 400 imigrantes, incluindo indianos e cidadãos de países africanos, retidos na área de imigração. Em nota, o MPF declarou que está em busca de soluções para o que já é considerado uma crise humanitária.
Embora as razões exatas para a chegada desses grupos não tenham sido confirmadas, relatos preliminares indicam que eles desembarcaram em voos distintos nos últimos dias. Esses imigrantes enfrentam dificuldades para regularizar sua entrada no país, incluindo problemas com o Sisconare, a plataforma digital utilizada para registrar pedidos de refúgio.
Diante dessa emergência, o MPF convocou uma reunião urgente para quinta-feira, 13 de junho. Participarão da reunião representantes do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), da Polícia Federal, da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), da concessionária GRU Airport e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Segundo o MPF, o objetivo é encontrar soluções imediatas para garantir a dignidade e os direitos dos imigrantes, evitando que a situação se agrave. “A prioridade é definir as medidas necessárias para que se concluam os pedidos de refúgio o mais rápido possível. Os imigrantes estão sob condições precárias no aeroporto e precisam que as autoridades imigratórias adotem soluções com urgência”, destacou o procurador da República Guilherme Rocha Göpfert.
A Prefeitura de Guarulhos, por sua vez, afirmou em nota que o Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante, equipamento municipal localizado dentro do aeroporto, não foi notificado oficialmente sobre a situação dos imigrantes indianos. “Toda e qualquer informação a respeito do controle migratório deve ser verificada com o Ministério da Justiça e Segurança Pública”, finalizou a Prefeitura.
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