Desfile do dia de Israel em Nova York se torna acalorado com confrontos entre manifestantes

Imagem/ Reprodução: (Adam Gray/Getty Images)
Protestos e segurança reforçada marcam evento anual na Quinta Avenida.
Por Camila Fernandes | GNEWSUSA

 

No último domingo (2), o Desfile do Dia de Israel em Nova York se tornou palco de tensões acirradas entre manifestantes pró-Israel e contramanifestantes. O evento, realizado na Quinta Avenida em Manhattan, foi marcado pela presença de uma placa polêmica que dizia: “Mate reféns agora”, segurada por um contramanifestante mascarado com uma bandeira palestina. Policiais intervieram rapidamente, empurrando o indivíduo para o lado do protesto, a fim de evitar uma escalada da situação.

Os manifestantes pró-Israel clamavam pela libertação dos reféns feitos pelo Hamas durante o ataque de 7 de outubro no sul de Israel, que desencadeou a guerra em Gaza. Militantes do Hamas mataram cerca de 1.200 pessoas, majoritariamente civis, e sequestraram aproximadamente 250. Estima-se que cerca de 100 reféns ainda estejam em Gaza, juntamente com os corpos de cerca de 30 pessoas.

Gritando “Traga-os para casa agora!” e agitando bandeiras israelenses, os participantes do desfile marcharam pela Quinta Avenida. Este ano, o evento foi intitulado “Dia de Israel na Quinta Avenida” e contou com medidas de segurança reforçadas, típicas de grandes eventos como a véspera de Ano Novo e o 4 de julho.

O Departamento de Polícia de Nova York (NYPD) implementou uma série de medidas de segurança rigorosas, incluindo drones, unidades K-9, patrulhas de bicicleta, cercas e barreiras, além de pontos de entrada designados para os espectadores ao longo do percurso do desfile. Mochilas, bolsas grandes e refrigeradores foram proibidos, e os espectadores tiveram que passar por detectores de metais.

O desfile, em seu 59º ano, contou com a presença de figuras políticas de destaque, como o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, a governadora de Nova York, Kathy Hochul, e o prefeito Eric Adams. Até o final da tarde de domingo (2), a polícia não havia relatado nenhuma prisão relacionada ao desfile.

Apoiadores de Israel seguram cartazes mostrando os rostos de alguns reféns feitos pelo Hamas
Imagem/Reprodução: (Adam Gray/Getty Images)

Este evento foi o primeiro de grande escala na comunidade judaica de Nova York desde o início da guerra, apesar de terem ocorrido cerca de 2.800 protestos na cidade, com aproximadamente 1.300 relacionados ao conflito. O Ministério da Saúde administrado pelo Hamas em Gaza relatou mais de 36.000 mortes palestinas devido à ofensiva israelense. No entanto, esta contagem não diferencia entre civis e combatentes. Israel acusa o Hamas de operar em áreas residenciais densas, responsabilizando o grupo pelas mortes de civis.

O Desfile do Dia de Israel deste ano destacou as divisões profundas e as tensões persistentes em torno do conflito israelo-palestino, evidenciando a necessidade de segurança reforçada e o impacto emocional e político que esses eventos têm na comunidade global.

 

 

 

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Sobre Camila Fernandes / CEO-Brasil 615 Artigos
Jornalista, ela traz consigo uma rica bagagem de experiência e conhecimento no campo da comunicação. Sua dedicação à profissão a consolidou como uma profissional de destaque, cuja paixão pela verdade e pela narrativa precisa a define. Além de suas realizações no jornalismo, Camila também é a CEO da agência de marketing Authentic Media. Seu papel como líder empresarial destaca-se pela capacidade de combinar visão estratégica e criatividade, impulsionando sua agência para o sucesso. Formada em marketing Digital, atualmente Graduanda em Publicidade e Propaganda, ela continua a se aprimorar academicamente, mantendo-se atualizada com as últimas tendências e inovações no mundo da comunicação e do marketing. E desde 2023 faz parte do time de jornalistas do Gnewsusa. Adicionalmente, é importante ressaltar que Camila Fernandes desempenha o papel de CEO-Brasil no Jornal GnewsUSA, reforçando sua presença e influência no cenário da comunicação e do jornalismo.

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