Julian assange é libertado após acordo judicial surpreendente

Foto: Reprodução.
 Fundador do WikiLeaks admite culpabilidade em troca de liberdade após 12 anos de conflitos jurídicos.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA

Julian Assange, fundador do WikiLeaks, foi libertado pela primeira vez em 12 anos após assinar um acordo judicial inesperado com os Estados Unidos. Na tarde de segunda-feira (24), Assange deixou uma prisão de segurança máxima em Londres e embarcou em um jato privado rumo a um destino desconhecido, antes que seu acordo com o governo dos EUA fosse revelado ao público.

O ativista compareceu a um tribunal nas Ilhas Marianas do Norte para formalizar o acordo, admitindo-se culpado por conspirar ilegalmente para obter e divulgar informações confidenciais. Assange, que há muito tempo desconfia do governo dos EUA e chegou a acusá-los de planejar seu assassinato, enfrentava originalmente 18 acusações criminais.

Sob os termos do acordo, Assange admitiu uma única acusação criminal, recebendo uma sentença equivalente aos cinco anos que passou lutando contra a extradição enquanto estava preso em Belmarsh, Londres. Após a conclusão do processo, ele planeja viajar para a Austrália, sua terra natal.

A resolução deste drama jurídico de 14 anos se deu em um tribunal federal nas Ilhas Marianas do Norte, um território dos EUA, devido à proximidade com a Austrália e preocupações logísticas. O acordo foi visto como o desfecho final para um caso que atraiu atenção global desde os vazamentos de informações militares em 2010 e as acusações subsequentes na Suécia.

Autoridades australianas há muito tempo buscavam um desfecho diplomático para o caso, com o primeiro-ministro Anthony Albanese expressando seu desejo de ver Assange retornar à Austrália após anos de controvérsia e litígios internacionais.

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