Posicionamentos de líderes políticos refletem rejeição à mudança na política de drogas
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
A decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF) de descriminalizar o porte de maconha para uso pessoal foi recebida com veemente repúdio por congressistas da oposição ao governo Lula. Esta medida, embora não legalize a prática de imediato, representa um marco significativo na abordagem legal sobre drogas no Brasil, provocando intensos debates e preocupações.
O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) condenou veementemente a decisão do STF, acusando a Suprema Corte de “ativismo judicial flagrante“. Em suas palavras, “essa decisão irresponsável é um presente para o crime organizado, que se beneficiará amplamente dessa brecha na lei”.

Já o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) criticou severamente a intervenção do Judiciário em questões que, segundo ele, deveriam ser de competência exclusiva do Congresso Nacional. “Estamos presenciando uma usurpação de poder legislativo pelo STF, que agora decide arbitrariamente sobre políticas sociais sensíveis como o uso de drogas”, afirmou.

Para o deputado Ricardo Salles (PL-SP), a decisão do STF representa um retrocesso para o Brasil, alertando para o risco de uma “epidemia de consumo de maconha”, que poderia transformar o país em um cenário semelhante ao de “outras sociedades que experimentaram um aumento descontrolado no consumo de drogas”.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) expressou profunda preocupação com as consequências da decisão judicial, argumentando que “o STF, ao descriminalizar o porte de maconha, está, na prática, facilitando o caminho para o tráfico de drogas prosperar em nosso país“, o que, segundo ele, terá impactos devastadores na segurança pública e no sistema de saúde.
Esses posicionamentos refletem não apenas a discordância política, mas também uma preocupação genuína com os rumos que a política de drogas pode tomar no Brasil. A decisão do STF continuará a ser debatida intensamente no Congresso Nacional, à medida que parlamentares buscam maneiras de reverter ou mitigar seus possíveis efeitos negativos na sociedade brasileira.
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