Queda no preço do ouro reflete movimentos no câmbio e dados econômicos dos EUA

Painel na Bolsa de Valores mostrando a queda de 1,60% no preço do ouro devido ao fortalecimento do dólar e dados econômicos dos EUA.
Ouro para agosto fecha em baixa de 1,60% após fortalecimento do dólar; incertezas sobre política monetária do Fed impactam mercado
Por Ana Raquel |GNEWSUSA

O movimento no câmbio foi em parte apoiado por dados dos Estados Unidos e deixa o metal mais caro para os detentores de outras divisas, o que contém o apetite de investidores. Além disso, notícias do setor eram monitoradas, influenciando as decisões de mercado.

O ouro para agosto fechou em baixa de 1,60%, cotado a US$ 2.331,20 a onça-troy na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na comparação semanal, houve uma queda de 0,76%. Nos Estados Unidos, o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) composto do país subiu de 54,5 em maio para 54,6 na preliminar de junho, atingindo a máxima em 26 meses, conforme informou a S&P Global.

O resultado contrariou a expectativa de queda para 53,4 dos analistas ouvidos pela FactSet, o que fortaleceu o dólar e levou o ouro para baixo. Havia ainda algum espaço para perdas nesta sexta-feira no metal, depois de na quinta-feira o contrato ter subido quase 1%.

Segundo o TD Securities, os metais preciosos têm segurado ganhos, mesmo diante de incerteza sobre a trajetória da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Importantes operadores continuam a manter grandes posições em ouro e prata, diz o banco, usando-os cada vez mais como um hedge contra desvalorização cambial, de acordo com o TD.

O fortalecimento do dólar, impulsionado por dados econômicos mais fortes do que o esperado, tem pressionado o preço do ouro para baixo, refletindo a complexa interação entre as políticas monetárias globais e os mercados de commodities.

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