Submarino dos EUA chega a Cuba após presença naval Russa

Em 2013, o USS Helena dos Estados Unidos foi visto em exercício na Baía de Suda, localizada na Grécia.

Tensões aumentam com movimentações estratégicas de potências globais na região

Por Gilvania Alves|GNEWSUSA 

O submarino de propulsão nuclear USS Helena, pertencente ao Comando do Sul dos Estados Unidos, chegou a Cuba na última quinta-feira (13), um dia após a chegada de navios de guerra russos à ilha. Esta movimentação ocorre em um contexto de crescente atividade militar na região, marcada pela presença do navio Almirante Gorshkov e do submarino nuclear Kazan, ambos da Rússia.

De acordo com o Comando do Sul, a presença do USS Helena faz parte de uma “visita de rotina ao porto” e integra uma “missão de segurança marítima global e defesa nacional”. Esta explicação vem em contraste com a chegada anterior das embarcações russas, descrita pela Marinha russa como uma oportunidade para realizar exercícios simulados com mísseis de alta precisão contra alvos navais simulados a mais de 600 quilômetros de distância.

Embora os navios russos tenham capacidade nuclear, as autoridades afirmam que não estão carregados com armamentos ofensivos durante esta visita, caracterizada como um gesto de amizade entre os dois países. Cuba e Rússia têm uma longa história de cooperação diplomática e militar, remontando aos tempos da Guerra Fria, quando ambos faziam parte dos principais expoentes socialistas.

Mesmo após o colapso da União Soviética, os laços entre Moscou e Havana continuaram a se fortalecer, com recentes manifestações de apoio mútuo, como a defesa cubana no contexto do Brics, conforme destacado pelo ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, em fevereiro deste ano.

Esses desenvolvimentos refletem não apenas uma continuidade de alianças históricas, mas também a persistente influência geopolítica das potências em questões estratégicas globais, especialmente em áreas sensíveis como o Caribe.

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