Suprema corte dos EUA mantém acesso a pílulas abortivas em decisão Unânime

Foto/Reprodução.
 Juízes, rejeitaram apelos de grupos antiaborto para proibir distribuição de Mifepristona, pílula abortiva autorizada por agência de saúde do governo. Estima-se que mais de seis a cada 10 abortos realizados nos EUA em 2023 tenham sido realizados por meio da medicação.
Por Camila Fernandes | GNEWSUSA

 

A Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu por unanimidade nesta quinta-feira (13) manter o acesso a pílulas abortivas que grupos ultraconservadores tentavam proibir. Em uma decisão que bloqueia definitivamente o pedido desses grupos, os juízes, em sua maioria conservadores, determinaram que as pílulas abortivas continuarão disponíveis.

A decisão surge após uma tentativa de grupos antiaborto de impedir a venda da mifepristona, uma pílula utilizada para interromper a gravidez até a décima semana de gestação. Esses grupos contestavam as decisões da FDA (Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA) que liberavam a mifepristona e permitiam seu envio pelo correio, sem a necessidade de uma consulta médica presencial.

De acordo com um levantamento do governo, seis em cada dez abortos nos EUA em 2023 foram realizados por meio dessas pílulas.

A Suprema Corte entendeu que os ativistas antiaborto não possuem direitos legais para processar a FDA por permitir a comercialização da mifepristona. O juiz Brett Kavanaugh, conservador e autor do texto justificando a decisão da Corte, argumentou que, embora os demandantes não prescrevam ou usem a mifepristona, seu objetivo é dificultar o acesso de outros médicos e pacientes à droga.

“Nos termos do Artigo III da Constituição, o desejo de um demandante de tornar uma droga menos disponível para outros não estabelece legitimidade para processar”, escreveu Kavanaugh.

Apesar do uso prolongado e da validação médica da mifepristona no país, grupos antiaborto tentaram proibi-la, alegando questões de segurança.

Esta foi a primeira decisão da Suprema Corte dos EUA sobre o direito ao aborto após a derrubada, em 2022, do entendimento do caso “Roe contra Wade”, que desde os anos 1970 garantia o acesso à interrupção da gravidez no país.

 

 

 

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Sobre Camila Fernandes / CEO-Brasil 615 Artigos
Jornalista, ela traz consigo uma rica bagagem de experiência e conhecimento no campo da comunicação. Sua dedicação à profissão a consolidou como uma profissional de destaque, cuja paixão pela verdade e pela narrativa precisa a define. Além de suas realizações no jornalismo, Camila também é a CEO da agência de marketing Authentic Media. Seu papel como líder empresarial destaca-se pela capacidade de combinar visão estratégica e criatividade, impulsionando sua agência para o sucesso. Formada em marketing Digital, atualmente Graduanda em Publicidade e Propaganda, ela continua a se aprimorar academicamente, mantendo-se atualizada com as últimas tendências e inovações no mundo da comunicação e do marketing. E desde 2023 faz parte do time de jornalistas do Gnewsusa. Adicionalmente, é importante ressaltar que Camila Fernandes desempenha o papel de CEO-Brasil no Jornal GnewsUSA, reforçando sua presença e influência no cenário da comunicação e do jornalismo.

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