
Dentro do avião, um homem foi encontrado morto. Ele possuía passaporte mexicano e licença de voo norte-americana
Por Camila Fernandes | GNEWSUSA
No domingo, 14 de julho, um avião de matrícula brasileira foi abatido pela Força Aérea Bolivariana da Venezuela (FANB) após invadir o espaço aéreo do país sem autorização. De acordo com militares venezuelanos, a aeronave acionou o “Plano de Alerta Antecipada”, exigindo ações coordenadas em terra e no ar. O piloto foi encontrado morto no local.
A aeronave foi detectada pelo radar voando em baixa altitude, caracterizando uma clara violação da soberania nacional. Após ser classificada como hostil por não se identificar, desligar o transponder e ocultar suas matrículas de identificação, a FANB iniciou procedimentos de interdição e interceptação aérea.

Domingo Hernández Lárez, comandante estratégico operacional da FANB, relatou que tentativas foram feitas para persuadir o piloto a pousar acompanhado, mas estas foram ignoradas. A aeronave tentou fugir dos caças venezuelanos, realizando manobras evasivas, antes de realizar um pouso forçado em uma área rural.
A Venezuela informou que o avião, um Piper PA-34-200T, possuía a matrícula PR-RP, apesar de uma letra estar faltando na identificação, indicando que todos os prefixos PR são de origem brasileira. O piloto, encontrado morto, tinha um passaporte mexicano e uma licença de voo norte-americana, sugerindo uma operação relacionada ao narcotráfico.

Os militares venezuelanos afirmaram que o piloto apresentava “indícios de interesse criminal”, reforçando a suspeita de que a aeronave estava envolvida em atividades ilegais.
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