Identificação de 30 focos de incêndio em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul marca início de uma investigação aprofundada.
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
A Polícia Federal intensificou seus esforços para combater os incêndios no Pantanal, identificando 30 focos de incêndio em uma primeira fase de investigações. Esses focos foram encontrados nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, como parte de uma operação conjunta para enfrentar as queimadas que devastam a região.
O delegado Carlos Henrique Cotta D’Angelo, superintendente da PF em Mato Grosso do Sul, explicou que essa identificação é apenas o começo dos trabalhos do gabinete de crise criado para lidar com a situação. “Agora, seguimos na apuração dos focos que já foram identificados. Os trabalhos continuam relativamente às investigações de autoria, materialidade e circunstâncias desses incêndios”, afirmou D’Angelo.
O gabinete de crise, que inclui agentes da PF, da Polícia Rodoviária Federal e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), está atuando diretamente nas áreas afetadas. As equipes estão no local verificando os pontos de incêndio e monitorando novas ocorrências.
Apesar de uma recente frente fria ter reduzido drasticamente os focos de incêndio, novos pontos surgiram nas últimas horas desta quarta-feira 17 de julho, demonstrando que a situação ainda exige atenção contínua.
A criação do gabinete de crise em Ladário, Mato Grosso do Sul, no final de junho, foi uma medida crucial para coordenar os esforços de várias agências no combate aos incêndios. A base naval da Marinha do Brasil em Ladário serve como centro de operações para essa iniciativa.
Na terça-feira 16 de julho, as ministras do Meio Ambiente, Marina Silva; do Planejamento, Simone Tebet; e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, visitaram as áreas afetadas em Mato Grosso do Sul. Após um sobrevoo de helicóptero, elas relataram que a Operação Pantanal conseguiu controlar ou extinguir 96% das chamas. Mesmo com esse progresso, a investigação da PF continua em busca de respostas sobre a origem e os responsáveis pelas queimadas.
Com ações coordenadas e um monitoramento constante, as autoridades esperam não apenas resolver a crise atual, mas também estabelecer medidas preventivas para proteger o Pantanal no futuro.
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