
Deputado defende liberdade para condenados e critica falta de aprendizado com incidentes similares nos EUA
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
No último domingo (7), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fez um apelo enfático durante a Conferência Anual de Ação Política Conservadora (CPAC) em Balneário Camboriú, pedindo anistia para os presos envolvidos nos eventos de 8 de Janeiro de 2023. Em seu discurso, Eduardo destacou a necessidade de corrigir uma “injustiça” ao afirmar que lutará pela libertação dos condenados.
“Temos que corrigir essa injustiça. Eu me comprometo, como deputado ou qualquer cargo que assuma, a lutar pela anistia de todos os injustiçados pelo 8 de Janeiro no Brasil”, afirmou Eduardo, enfatizando a importância do perdão para aqueles que ele considera vítimas de circunstâncias mal interpretadas.
Na CPAC, o político também criticou a narrativa de golpe e ressaltou que o Brasil poderia ter aprendido com a experiência dos Estados Unidos na chamada “invasão do Capitólio”.
“Nós teríamos aprendido com o 6 de janeiro nos Estados Unidos, a chamada invasão do Capitólio. Mas, algumas pessoas, muitas delas certamente bem intencionadas porque tinha muita gente que queria evitar a depredação, acabaram caindo na armadilha do 8 de Janeiro”, disse Eduardo.
Além de defender a anistia e criticar a condução dos eventos de 8 de Janeiro, Eduardo Bolsonaro aproveitou seu discurso para questionar vigorosamente o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal (STF), levantando questões sobre a legalidade das prisões e as acusações feitas aos envolvidos.
“Falam que Bolsonaro é ditador. Um ditador que não deu golpe? Um ditador que esperou sair da Presidência, quando não era mais chefe das Forças Armadas, para tentar dar um golpe com senhoras desarmadas? E em janeiro, que não tem ninguém em Brasília, é férias, um domingo? Sem um tiro, sem uma arma apreendida? Falar que isso é golpe?”, questionou o deputado.
Ao concluir sua participação na CPAC Brasil, Eduardo Bolsonaro reiterou seu compromisso com a democracia e a liberdade de expressão, apontando críticas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e defendendo a necessidade de transparência no processo eleitoral.
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