
Análise do Instituto Teotônio Vilela destaca redução significativa de leitos durante o segundo mandato de Lula
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Um estudo recente realizado pelo Instituto Teotônio Vilela (ITV), vinculado ao PSDB, revela que o Sistema Único de Saúde (SUS) perdeu 41.914 leitos desde outubro de 2005. O levantamento, baseado em dados do DataSUS, identifica que o período mais crítico ocorreu entre 2006 e 2010, durante o segundo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, com o fechamento de 18.441 leitos.
Segundo o documento do ITV, intitulado “Farol da Oposição”, “embora as vinculações orçamentárias colaborem para aumentar as verbas para a saúde, na ponta a oferta de serviços para a população tem sido cadente. É o que aconteceu com os leitos de internação do SUS”.
O levantamento feito aponta que, até 2020, houve uma redução no número de vagas no Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, a administração de Jair Bolsonaro agiu rapidamente frente à pandemia de covid-19, conseguindo abrir 23.000 leitos adicionais em apenas cinco meses. Essa expansão significativa demonstra o compromisso do governo em enfrentar a crise de saúde pública e garantir atendimento à população.
Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que, em 2002, o governo federal era responsável por 52,8% do financiamento da saúde, percentual que caiu para 40% em 2023.
Discussão sobre Reforma Tributária
O ITV também analisou a recente aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados. O estudo alerta para o impacto das isenções concedidas a alguns setores, prevendo que a alíquota média de consumo possa superar 27%.
Os analistas do ITV defendem que “um sistema tributário justo e equilibrado deve conter o mínimo de privilégios, com regras horizontais – ou seja, que sejam as mais homogêneas possíveis. Outro preceito fundamental é a progressividade: quem ganha mais paga mais imposto”. O instituto critica as concessões feitas pelo atual governo, afirmando que os deputados do PT “distorceram estes princípios e, como consequência, devem acabar pesando no bolso dos contribuintes”.
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