Alexi Saenz admite culpa em tribunal federal por série de crimes, incluindo o homicídio chocante de duas jovens em Long Island.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
Um líder da facção MS-13 em Nova York se declarou culpado na ultima quarta-feira(15) por extorsão e posse ilegal de armas, em um caso que inclui oito assassinatos, incluindo o brutal homicídio de duas estudantes do ensino médio em 2016.
Alexi Saenz admitiu sua culpa no tribunal federal em Central Islip, enfrentando uma sentença de 40 a 70 anos de prisão. Os procuradores decidiram não buscar a pena de morte. Saenz, de 29 anos, será sentenciado em 31 de janeiro do próximo ano, após ter sido acusado originalmente em 2017 no Distrito Leste de Nova York.
Oito outros membros da MS-13, de duas facções diferentes, foram acusados em 2020 por seis assassinatos e outros crimes em Long Island. Durante a audiência, Saenz, por meio de um intérprete, respondeu brevemente às perguntas do juiz sobre o acordo de culpa e os crimes confessados. Através de uma declaração lida por seu advogado, ele admitiu ter ordenado ou aprovado os assassinatos de membros rivais de gangues e outras pessoas que desrespeitaram sua facção.
Entre as vítimas notáveis estão Kayla Cuevas, 16 anos, e Nisa Mickens, 15 anos, colegas de classe brutalmente assassinadas com um machado e um taco de beisebol. Em 2020, o ex-Procurador-Geral dos EUA, William Barr, havia proposto a pena de morte para Saenz.
O irmão de Alexi, Jairo Saenz, também enfrenta acusações pendentes. A MS-13, formada nos EUA na década de 1980 por imigrantes salvadorenhos, é conhecida pelo Departamento de Justiça por seu uso de violência extrema em suas atividades.
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