
Enquanto o presidente argentino exige a defesa da democracia, líderes internacionais pedem transparência e respeito pela vontade popular; Brasil adota postura cautelosa
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
O presidente da Argentina, Javier Milei, declarou nesta segunda-feira (29) que Nicolás Maduro, o atual ditador da Venezuela, foi derrotado nas eleições presidenciais realizadas no domingo (28). Milei afirmou que a Argentina “não reconhecerá outra fraude”, destacando a necessidade de transparência e respeito à vontade popular.
“Ditador Maduro, fora! Os venezuelanos decidiram acabar com a ditadura comunista de Nicolás Maduro. Os dados apontam uma vitória acachapante da oposição e o mundo espera o reconhecimento desta derrota depois de anos de socialismo, miséria, decadência e morte”, afirmou Milei em uma postagem no X. O presidente argentino também expressou a expectativa de que as Forças Armadas venezuelanas ajam para proteger a democracia.
DICTADOR MADURO, AFUERA!!!
Los venezolanos eligieron terminar con la dictadura comunista de Nicolás Maduro. Los datos anuncian una victoria aplastante de la oposición y el mundo aguarda que reconozca la derrota luego de años de socialismo, miseria, decadencia y muerte.…
— Javier Milei (@JMilei) July 29, 2024
A ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, também se manifestou, pedindo que Maduro aceite a derrota. “A diferença de votos contra a ditadura chavista é arrebatadora. Perderam em todos os estados por mais de 35%”, escreveu Mondino, acrescentando que “não há fraude nem violência que oculte a realidade”.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, foi menos contundente, mas ainda assim pediu por transparência na divulgação dos resultados. “A entrega dos resultados dessa eleição momentosa da Venezuela deve ser transparente, ágil e refletir integralmente a vontade popular expressada nas urnas. A comunidade internacional, da qual o Chile faz parte, não aceitaria outra coisa.”
O ministro das Relações Exteriores do Chile, Alberto van Klaveren, reiterou a necessidade de respeitar a vontade do povo venezuelano. “São horas decisivas na Venezuela e a democracia deve prevalecer acima de tudo.”
Na oposição, liderada por Edmundo González, candidato apoiado por María Corina Machado, foram relatadas dificuldades no acesso às atas das urnas, o que é previsto pela legislação eleitoral venezuelana.
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