Mais de 21 milhões de eleitores são esperados para decidir o futuro do país em meio a tensões políticas e econômicas
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Na noite do último sábado (27), venezuelanos começaram a formar longas filas para participar das eleições presidenciais que ocorrem neste domingo (28). Conforme reportado por um jornal local, eleitores em várias regiões do país, incluindo Mérida, Barinas, Zulia, Miranda, Monagas, Bolívar, Lara, Carabobo, Trujillo, Aragua e Caracas, passaram a madrugada à espera da abertura dos centros de votação.
O clima no país é de grande tensão, especialmente devido à crise econômica e às relações conturbadas com os vizinhos latino-americanos. A depender do resultado e das reações dos candidatos, a situação política pode se agravar ainda mais.
Liderada por Edmundo González Urrutia, a oposição venezuelana, composta por uma coalizão de 11 partidos de centro-esquerda e centro-direita, enfrentou obstáculos significativos durante a campanha. A candidata original da oposição, María Corina Machado, foi vetada pela Justiça local, fortemente influenciada pelo governo de Nicolás Maduro, o que aumentou os desafios para a realização de comícios e outras atividades eleitorais.
Apesar da presença de observadores internacionais para assegurar a lisura do processo, o governo de Maduro impediu a participação de vários deles, o que gerou críticas quanto à legitimidade do pleito deste domingo. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), mais de 21 milhões de venezuelanos, incluindo 228.241 estrangeiros, estão aptos a votar. Na noite de sábado, María Corina apelou aos cidadãos para que se mantenham “vigilantes, alegres, unidos” e participem ativamente do processo eleitoral, incentivando-os a votar cedo, ajudar outros votantes e acompanhar a contagem dos votos após o fechamento das urnas.
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