Deadpool condenado à pena de morte nos Estados Unidos

Wade Wilson, um norte-americano de 30 anos, conhecido como “Deadpool Killer”, foi sentenciado à pena de morte devido a dois homicídios ocorridos em 2019.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

Wade Wilson, um americano de 30 anos, é conhecido como o “Deadpool Killer” por conta do infortúnio de ter o mesmo nome do célebre personagem da Marvel. Recentemente, ele foi condenado à pena de morte pela brutal execução de duas mulheres em 2019, um crime que chocou a sociedade e mobilizou as redes sociais.

O crime teve início em outubro de 2019, quando Wilson se encontrou com Kristine Melton, uma mulher de 35 anos, em um bar na cidade de Cape Coral, Flórida. Após uma noite de divertimento e o uso de drogas, Wilson cometeu o ato horrendo de estrangular Kristine enquanto ela dormia, roubou seu carro e usou o celular dela para comunicar-se com sua namorada, Melissa Montanez. Não contentando-se com isso, Wilson posteriormente agrediu Montanez antes de escapar no veículo de Melton.

No dia seguinte, sua violência se intensificou. Wade atraiu Diane Ruiz, uma mãe de dois filhos, ao enganá-la sob o pretexto de pedir informações. Quando Diane tentou se afastar, Wilson reagiu de forma brutal, estrangulando-a e a atropelando repetidamente com o carro que havia roubado. O pai de Diane, em sua dor, revelou que Wilson havia afirmado ter atropelado a mulher “até que ela parecesse espaguete”.

O corpo de Ruiz foi encontrado em um campo, descoberto graças a urubus que sobrevoavam a região, e sua identificação somente foi possível através de tatuagens, devido ao avançado estado de decomposição.

Durante o julgamento, o comportamento de Wilson foi frequentemente descrito como desrespeitoso e até perversamente divertido, contrastando enormemente com a gravidade de seus crimes. O desprezo pela dor daquelas famílias foi palpável e amplamente comentado nas redes sociais.

Enquanto a promotora Sara Miller chamava seus atos de “chocantemente maus e vis”, a defesa tentou argumentar que Wilson era uma vítima de problemas mentais e dependência química, mas o júri decidiu ignorar esses apelos, resultando na severa condenação à pena de morte.

O caso de Wade Wilson ilustra a complexidade das questões relacionadas ao crime, sanidade mental e a justiça penal. Apesar dos argumentos da defesa, o júri optou por afirmar que atos de tal violência e crueldade não podem ser justificados, independentemente da condição mental do agressor.

Este desfecho não apenas busca a reparação para as famílias das vítimas, mas também é um momento de reflexão sobre a fragilidade da vida e o impacto devastador que comportamentos violentos têm na sociedade.

A condenação à pena de morte, por mais polêmica que possa ser, serve como um alerta para a necessidade de um sistema de justiça que proteja os inocentes e culpe adequadamente aqueles que escolhem usar a violência de forma implacável.

 

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