Desempenho econômico dos EUA supera expectativas no segundo trimestre

A maior economia do mundo cresceu a uma taxa anual de 3% entre abril e junho, acima dos 2,8% de uma estimativa anterior.

Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

A economia dos Estados Unidos apresentou um crescimento superior ao esperado no segundo trimestre de 2024, impulsionado por um aumento inesperado nos gastos dos consumidores, de acordo com o Departamento de Comércio, que divulgou o relatório nesta quinta-feira (29).

“A correção nos números reflete, em grande parte, um ajuste para cima nas despesas das famílias”, afirma o documento.

Apesar das taxas de juros elevadas, o consumo se mostrou mais robusto do que o previsto, sustentando a economia americana recentemente. No entanto, a expectativa era de uma desaceleração no consumo, uma vez que as famílias estão desgastando as reservas acumuladas durante a pandemia.

Os gastos dos consumidores representam um papel crucial na economia, respondendo por quase 70% do PIB, conforme lembra Robert Frick, economista do Navy Federal Credit Union.

Apesar do aumento nas despesas, outras áreas, como investimentos empresariais, exportações e despesas governamentais, passaram por revisões para baixo. Em contrapartida, as importações foram ajustadas para cima.

Frick sugere que os EUA vivenciaram um “pouso suave” recentemente, uma vez que o Federal Reserve, ao manter as taxas de juros elevadas, conseguiu controlar a inflação sem provocar uma recessão. No entanto, ele acredita que “cortes nas taxas de juros são previsíveis”.

O Fed elevou suas taxas para os níveis mais altos em mais de 20 anos, encarecendo o crédito e, por consequência, desestimulando o consumo e os investimentos, o que alivia as pressões inflacionárias. O banco central americano indicou que poderão ocorrer cortes nas taxas na próxima reunião de política monetária, marcada para 17 e 18 de setembro. Entretanto, persistem preocupações acerca de uma possível desaceleração econômica no curto prazo.

– Aumento no desemprego –

A taxa de desemprego subiu para 4,3% em julho.

Além disso, o número de postos de trabalho criados no país foi revisado para baixo de maneira significativa para o ano fiscal que terminou em março, com a queda sendo atribuída exclusivamente aos dados do setor privado, segundo relatório do Departamento de Comércio divulgando em 21 de agosto.

As estimativas preliminares apontam que a economia dos EUA criou 818.000 empregos a menos do que os dados previamente considerados. Essa revisão representa uma diminuição de 30% em relação às cifras iniciais que indicavam a criação de 2,9 milhões de vagas no ano até março.

 

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