
Países do Sul do continente são os mais afetados pelo aumento das temperaturas, indica relatório do ISGlobal.
Por Ana Raquel |GNEWSUSA
Em 2023, a Europa enfrentou um verão devastador, com mais de 47 mil mortes atribuídas às altas temperaturas, conforme um relatório recente do Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal). O estudo, publicado nesta segunda-feira 12 de agosto, revela que o ano passado foi o mais quente já registrado no mundo, intensificando os riscos à saúde associados ao calor extremo.
Os países do sul da Europa foram os mais severamente afetados. Grécia, Bulgária, Itália e Espanha apresentaram as maiores taxas de mortalidade relacionadas ao calor, de acordo com os dados ajustados pela população. A pesquisa, que analisou registros de mortes e temperaturas de 35 países europeus, estima um total de 47.690 mortes vinculadas a causas relacionadas ao calor.
Elisa Gallo, pesquisadora do ISGlobal e autora principal do estudo, destacou que, apesar do aumento das temperaturas, processos de adaptação social têm contribuído para reduzir a vulnerabilidade ao calor. “Os nossos resultados mostram que essas adaptações têm diminuído significativamente a carga de mortalidade dos últimos verões, especialmente entre os idosos”, afirmou Gallo.
O estudo reforça a preocupação com o aquecimento global, evidenciando que a Europa está experimentando um ritmo de aquecimento mais rápido do que outras regiões do mundo. Com a continuação das alterações climáticas, é crucial que medidas de adaptação e mitigação sejam implementadas para enfrentar os desafios futuros relacionados ao calor intenso.
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