Ex-policial que foi condenado pela morte de George Floyd é liberado da prisão nos EUA

Thomas Lane foi condenado a três anos por envolvimento na ocorrência em que George Floyd foi morto por um outro policial
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

O ex-policial Thomas Lane, que foi condenado a três anos de prisão por sua participação na morte de George Floyd, foi liberado na terça-feira (20) da penitenciária federal onde cumpria pena no Colorado, EUA. Lane, de 41 anos, foi considerado cúmplice no homicídio culposo de Floyd, tendo segurado as pernas da vítima enquanto um agente pressionava seu pescoço contra o chão por mais de nove minutos, em um caso que aconteceu em maio de 2020 em Minneapolis. O assassinato de Floyd desencadeou uma onda de protestos em todo o mundo contra a brutalidade policial e o racismo.

No âmbito da Justiça Federal, Lane recebeu uma sentença de dois anos e meio de reclusão em uma penitenciária federal. Em processos estaduais, ele foi sentenciado a mais três anos por sua cumplicidade no crime, sendo que dois anos dessa pena foram cumpridos simultaneamente com a condenação federal, a qual já se encerrou em 26 de fevereiro deste ano.

Após o caso, quatro policiais foram responsabilizados. De acordo com informações da NPR (National Public Radio), Derek Chauvin, o agente que aplicou a pressão no pescoço de Floyd, foi sentenciado a 22 anos e meio de prisão e teve seu recurso negado pela Suprema Corte dos EUA em novembro de 2023, permanecendo preso por essas acusações. Chauvin também se declarou culpado de violação dos direitos civis de Floyd, resultando em uma pena adicional de 21 anos.

Outro ex-policial, J. Alexander Kueng, admitiu sua culpa por homicídio culposo e recebeu uma sentença de 3,5 anos. Por sua vez, o ex-agente Tou Thao foi condenado por auxiliar e ser cúmplice no homicídio culposo em segundo grau, também recebendo quase cinco anos de prisão. Ambos, Kueng e Thao, foram igualmente considerados culpados de violação de direitos civis, resultando em penas de 3 e 3,5 anos, respectivamente.

Transferência de Chauvin

Derek Chauvin foi transferido para uma prisão federal no Texas após ser esfaqueado 22 vezes em uma unidade no Arizona, onde cumpria pena. O ataque aconteceu em 24 de novembro na biblioteca da prisão federal de Tucson, e ele recebeu atendimento médico imediato após o incidente.

Chauvin foi considerado culpado em 2021 por assassinato em segundo grau, assassinato em terceiro grau e homicídio culposo em segundo grau, sendo condenado a 22 anos e meio de reclusão. O caso de George Floyd, amplamente documentado em vídeo, catalisou um debate global sobre racismo e práticas policiais. Uma investigação subsequente realizada pelo Departamento de Justiça sobre a Polícia de Minneapolis, divulgada em junho de 2023, revelou o uso frequente de força excessiva e racista por parte da corporação.

 

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