Forças armadas dos Estados Unidos afirmaram ter eliminado 15 membros do Estado Islâmico em uma operação no Iraque

Sete militares americanos ficaram feridos, segundo relato

Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA

Uma ação coordenada entre as forças armadas dos Estados Unidos e do Iraque resultou na morte de 15 integrantes do grupo Estado Islâmico (EI) na região oeste do Iraque, como divulgado nesta sexta-feira pelo Comando Central do Exército americano.

De acordo com as informações, o grupo abatido estava bem armado, possuindo várias armas, granadas e cintos explosivos. O Centcom garantiu que não houve registro de vítimas civis durante a operação, realizada na manhã da quinta-feira, cujo objetivo era neutralizar líderes do EI, visando desmantelar suas capacidades de planejar e executar ataques contra civis iraquianos e cidadãos, aliados e parceiros americanos na área e em outras partes.

O Comando Central informou que o Exército iraquiano ainda estava investigando o local da operação, sem fornecer detalhes adicionais ou a localização precisa do ataque.

Atualmente, existem cerca de 2.500 soldados americanos no Iraque e quase 900 na Síria, integrando uma coalizão internacional dedicada ao combate ao EI. Nos últimos tempos, as forças dessa aliança enfrentaram uma série de ataques com drones e foguetes, tanto em território iraquiano quanto sírio, enquanto a instabilidade gerada pelo conflito entre Israel e Hamas em Gaza tem atraído grupos armados com apoio do Irã em diversas partes do Oriente Médio.

Após uma rápida ascensão ao poder em 2014, quando conquistou amplas áreas no Iraque e na Síria, o EI viu seu autoproclamado “califado” ser derrotado por campanhas militares sucessivas. Embora as autoridades iraquianas tenham declarado a “vitória” sobre o EI no final de 2017, ainda existem células jihadistas que realizam ataques esporádicos contra forças de segurança, especialmente em regiões rurais e isoladas.

Recentemente, em 15 de agosto, o Iraque anunciou o adiamento do fim da missão da coalizão internacional contra o jihadismo, citando os “últimos eventos” em um contexto regional marcado por tensões.

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