Jornalistas e fotógrafos na Venezuela são indiciados por terrorismo após protestos

Manifestantes protestam contra o governo da Venezuela em Maracaibo. Foto: REUTERS/Isaac Urrutia.
Sindicato de imprensa denuncia uso arbitrário de leis antiterrorismo e restrição ao Direito de Defesa dos detidos.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA

Na quarta-feira (6), o Sindicato de Imprensa da Venezuela revelou que dois fotógrafos, um jornalista e um cinegrafista, detidos durante os recentes protestos contra o resultado das eleições presidenciais, foram formalmente indiciados por terrorismo. O sindicato condenou o uso “ilegal e arbitrário” das leis antiterrorismo contra os profissionais de imprensa e relatou que os detidos foram impedidos de contratar advogados particulares para sua defesa.

Os indivíduos envolvidos são os fotógrafos Yousner Alvarado e Deisy Peña, o cinegrafista Paúl León e o jornalista e dirigente político José Gregorio Carnero. Três deles participaram de audiências virtuais em tribunais especiais, e todos enfrentam acusações de terrorismo.

O Sindicato de Imprensa também criticou as condições das prisões e a falta de acesso adequado aos advogados, ressaltando que a situação representa uma grave violação dos direitos dos jornalistas e repórteres.

A organização internacional Repórteres Sem Fronteiras (RSF) expressou preocupação com o caso e pediu a libertação imediata dos detidos, além de uma revisão das acusações para garantir que não sejam usadas como meio de silenciar a cobertura jornalística dos protestos.

Enquanto isso, os protestos contra os resultados das eleições na Venezuela continuam, e a comunidade internacional observa com atenção a evolução dos eventos e a situação dos profissionais de mídia envolvidos.

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