
ONG denuncia envolvimento de grupos armados pró-governo em assassinatos e prisões arbitrárias.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Os protestos contra a reeleição do presidente Nicolás Maduro têm escalado na Venezuela, resultando em 24 mortes confirmadas, conforme informações atualizadas pela ONG Provea nesta terça-feira (6 de agosto de 2024). A organização de direitos humanos alega que tanto a Polícia Nacional Bolivariana quanto grupos armados favoráveis ao governo estão por trás desses atos de violência.
Em um comunicado divulgado na plataforma X (anteriormente conhecida como Twitter), a Provea destacou que “em pelo menos 9 dos assassinatos de manifestantes registrados pela Provea, grupos civis armados ou ‘coletivos’ pró-governo são identificados por testemunhas oculares como possíveis perpetradores dos acontecimentos”.
Além das mortes, a Provea relata um cenário de repressão crescente, com 1.102 prisões arbitrárias desde 29 de julho. Desse total, 100 pessoas detidas são adolescentes. A ONG aponta que “estas e outras irregularidades alimentaram um cenário de conflito nas ruas do país que tem tido como epicentro as comunidades populares, cujos habitantes denunciam a existência de fraudes” nas eleições recentes.
Em resposta ao aumento das tensões, uma manifestação em prol da liberdade dos detidos foi convocada para quinta-feira (8 de agosto), em Caracas. Os manifestantes buscam não apenas a libertação dos presos, mas também uma mudança significativa no panorama político do país, que tem vivido sob pressão e violência crescentes.
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