
Jennifer T. Paez, de 35 anos, tinha registros de comportamentos erráticos e prisões anteriores. Tragédia ocorre em meio a histórico de distúrbios e tentativas de suicídio.
Por Camila Fernandes | GnewsUSA
Na noite da última segunda-feira, 19 de agosto, Jennifer T. Paez, de 35 anos, foi encontrada morta junto com seu filho de 9 meses em sua casa na Turnpike Street, em North Andover, Massachusetts. Segundo as investigações, Jennifer teria tirado a vida do filho e, em seguida, cometido suicídio.
O caso chocante ganha mais contornos após revelações da imprensa americana sobre o histórico de Jennifer, que apresentava comportamentos instável, problemas de saúde mental e passagens anteriores pela polícia.
Em 10 de dezembro de 2012, a polícia foi chamada à casa na Turnpike Street pela irmã de Jennifer, Eileen O’Connor, que relatou comportamentos agressivos. Jennifer teria alegado que sua mãe, Elsa O’Connor, não era sua mãe biológica, afirmando que teria sido vendida para ela na Costa Rica. Durante a abordagem policial, Jennifer gritou pedindo um exame de DNA e resistiu à prisão, balançando os braços e ombros.
Na época, a polícia informou à família sobre a possibilidade de obter uma ordem de afastamento com base na lei Massachusetts Chapter 209A, que trata da prevenção contra abusos e agressões domésticas. Apesar do incidente, Jennifer não foi presa naquele dia.
Em 15 de dezembro de 2022, Jennifer voltou a ter problemas com a polícia ao bloquear uma rua em Lawrence, no endereço 274 da South Broadway, causando um engarrafamento. Ela dirigia seu SUV de forma imprudente, acelerando em direção ao trânsito e desviando em alta velocidade. Quando foi finalmente parada, resistiu à prisão, falando em dialetos estranhos e fazendo ameaças aos policiais. Durante o transporte para uma avaliação médica, Jennifer alegou ser “Deus”.
De acordo com documentos do tribunal e relatos familiares, Jennifer tomava medicamentos controlados para combater pensamentos suicidas e já havia tentado tirar a própria vida anteriormente, se jogando na frente de um carro. Nos dias anteriores à tragédia, a polícia foi vista na residência dela. No entanto, o Departamento de Crianças e Famílias não confirmou se realizou visitas à casa antes do incidente.
O caso continua sob investigação pelas autoridades locais, que tentam entender o que levou Jennifer a esse ato trágico e quais medidas poderiam ter sido tomadas para evitar a tragédia.
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