Com a mediação de Nikolas Ferreira, candidato e vereador esclarecem diferenças e reforçam objetivos comuns para o Brasil.
Por Gilvania Alves|GNEWSUSA
Em uma tentativa de superar as recentes trocas de farpas públicas, o candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL) conversaram por telefone nesta quarta-feira (28), resolvendo os atritos que vinham gerando especulações e debates nas redes sociais. A mediação da conversa ficou a cargo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que se prontificou a interceder em nome do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Marçal, ao participar de um Podcast, confirmou a reaproximação com Carlos Bolsonaro, expressando alívio e destacando a importância de manterem um foco unificado em relação ao futuro do país. “Com o coração mais leve, posso dizer que a conversa foi produtiva, onde expusemos nossos pontos. Ambos queremos rumar nas mesmas direções quando falamos de Brasil”, declarou Marçal.
Carlos Bolsonaro, por sua vez, utilizou suas redes sociais para comentar a reconciliação, mencionando que o diálogo abordou temas importantes como o ato de 7 de Setembro, censura, e os desafios enfrentados pelo país nos últimos tempos. O vereador também enfatizou que, apesar das diferenças, a união em prol de objetivos maiores deve prevalecer.
Nikolas Ferreira, ao explicar sua motivação para mediar a conversa, afirmou que observou “um conflito sem sentido começando” e que seria contraproducente permitir que essa divergência se intensificasse. “Temos um inimigo em comum: a esquerda”, destacou o deputado, sem, contudo, manifestar apoio explícito ao ex-coach. Em vez disso, sugeriu que a escolha dos eleitores em São Paulo e outras capitais deve ser aquela que “fortalecerá o Brasil e os brasileiros”.
O desentendimento entre Marçal e a família Bolsonaro ganhou destaque na última quinta-feira (22), após uma troca de mensagens entre o candidato e o ex-presidente Jair Bolsonaro nas redes sociais. Marçal, que havia contribuído financeiramente e estrategicamente para a campanha de Bolsonaro em 2022, expressou sua frustração ao ser excluído de uma referência feita pelo ex-mandatário.
Apesar das tensões, Marçal negou qualquer ruptura definitiva com Bolsonaro, classificando o episódio como parte das naturais disputas eleitorais. “Depois que passa a eleição, está tudo certo. Eu fui candidato a presidente em 2022. A gente acabou tendo uns problemas também e depois eu apoiei ele”, disse Marçal, ressaltando a importância de não deixar que questões emocionais influenciem decisões políticas.
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