Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) divulgaram uma atualização sobre um surto de salmonela que afetou diversos estados, com uma ligação preliminar a pepinos.
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
O incidente, que envolve infecções pelas variantes Salmonella Africana e Salmonella Braenderup, começou a ser investigado pelos CDC em colaboração com autoridades regulatórias e de saúde pública, bem como a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA). O surto foi identificado a partir de relatos de adoecimentos ocorridos entre 11 de março e 4 de junho de 2024.
Conforme a agência, a análise epidemiológica e de laboratório indicou que os pepinos estavam contaminados com a bactéria Salmonella, que causou as doenças. “Identificamos semelhanças notáveis em relação ao local e ao período em que as contaminações ocorreram, além das informações demográficas dos afetados e os alimentos consumidos antes dos primeiros sintomas”, declarou o CDC.
Até o momento, o surto resultou em 449 casos de enfermidade distribuídos por 31 estados e na capital do país. Dentre os 360 pacientes com dados disponíveis, 125 necessitaram de hospitalização, mas não houve registros de mortes.
O CDC observou que o número real de infecções pode ser consideravelmente maior. “Muitas pessoas se recuperam sem precisar de atendimento médico e, portanto, não são diagnosticadas. Ademais, determinadas infecções mais recentes podem ainda não ter sido oficialmente identificadas, visto que o processo de confirmação pode levar de 3 a 4 semanas”, comentarou a agência.
Os investigadores apontaram que os pepinos da Bedner Growers, Inc. e da Thomas Produce Company, ambas da Flórida, são considerados prováveis candidatos à fonte de contaminação, embora não sejam os únicos implicados.
O CDC esclareceu que “a temporada de cultivo e colheita de pepinos dessas empresas já foi concluída, e atualmente não há produtos dessas fazendas disponíveis no mercado, o que sugere que não há risco contínuo para a população”.
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