
Crustáceo raro chegou ao estabelecimento em um carregamento de lagostas marrons no início de julho
Por Tatiane Martinelli | GNEWSUSA
Uma lagosta de coloração incomum, encontrada em um supermercado de Nova York, foi devolvida ao seu habitat natural após ser resgatada. Este crustáceo é extraordinário, com uma raridade que a torna única em uma proporção de uma a cada 30 milhões.
A lagosta, que foi descoberta no início de julho em um lote de lagostas marrons, foi alimentada com camarões e recebeu o nome carinhoso de “Pinky”. A razão para sua coloração laranja é uma mutação genética que ocorre nas lagostas marrons, embora ambas pertençam à mesma espécie.
Após a descoberta, o supermercado entrou em contato com um aquário local, mas este não aceitou o animal. Em vez disso, um abrigo de animais tomou conhecimento da situação e buscou a ajuda do grupo de defesa Animal Humane Long Island.
O diretor-executivo do grupo, ao saber do caso, se comunicou com o supermercado, que concordou em doar a lagosta rara para que pudesse ser reabilitada e, posteriormente, reintegrada à natureza, conforme foi anunciado nas redes sociais do grupo nesta quarta-feira (28).
Preparando-se para a nova fase da lagosta, o grupo providenciou uma caixa com água apropriada e consultou um veterinário. Poucas horas depois, “Pinky”, agora apelidada de “Clementine”, foi libertada no estuário de Long Island.
John Di Leonardo, diretor-executivo da Humane Long Island, destacou a sensibilidade e inteligência das lagostas, que podem percorrer distâncias de até 160 quilômetros por ano. Ele ressaltou a dor e o sofrimento que esses animais experimentam ao serem afastados de seu ambiente natural, seja para o consumo ou para viver em aquários.
Leonardo fez um apelo para que todos celebrem o retorno bem-sucedido de Clementine à natureza, enfatizando que ninguém que possui compaixão deveria cozinhar um animal vivo. Ele conclamou a sociedade a respeitar todos os crustáceos e a valorizar suas vidas.
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