Cepa originária da Alemanha ameaça superar a KP.3.1.1 e está ligada ao aumento de casos de covid-19 nos EUA e na Europa; especialistas pedem vigilância redobrada.
Por Schirley Passos|GNEWSUSA
A emergência da nova subvariante do coronavírus, chamada XEC, está levantando sérias preocupações entre médicos e cientistas em todo o mundo.
Originada na Alemanha, essa cepa tem o potencial de superar a atual subvariante dominante, a KP.3.1.1, e está associada ao recente aumento nos casos de covid-19, especialmente na Califórnia e em outros estados dos EUA, além de em diversos países da Europa.
A XEC surge após a onda de verão das subvariantes FLiRT, que havia reduzido temporariamente a atenção sobre novas cepas. Agora, especialistas estão atentos à sua alta capacidade de transmissão.
Eric Topol, diretor do Scripps Research Translational Institute em La Jolla, afirma que “a XEC está apenas começando a se espalhar” e prevê que “levará alguns meses até que realmente se estabeleça e cause uma nova onda de infecções”. Topol acredita que a XEC pode rapidamente se tornar a próxima variante dominante à medida que avança.
Adicionalmente, a detecção dessa nova subvariante marca um momento significativo na pesquisa do coronavírus, pois cientistas encontraram evidências de transmissão entre diferentes espécies, o que pode ter implicações importantes para o entendimento e controle da pandemia.
Em resposta a essa nova ameaça, os especialistas estão monitorando a situação de perto e ajustando as estratégias de saúde pública. Eles recomendam que a população continue atenta a medidas de prevenção, como vacinação e uso de máscaras, especialmente em áreas com alta transmissão. A ascensão da subvariante XEC ressalta a importância de uma resposta rápida e adaptativa frente à evolução do vírus, destacando que a luta contra a covid-19 ainda não acabou.
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